O Nome da Rosa, primeiro romance de Umberto Eco, é um fenômeno literário de proporções globais. Vencedor do Prêmio Strega e listado pelo Le Monde como um dos livros mais importantes do século XX, o romance se destaca não apenas pela trama intrigante, mas também pela profunda reflexão sobre a história e a cultura medieval. Esta edição revisada apresenta um novo projeto gráfico, além de incluir um glossário com a tradução dos termos em latim usados ao longo da obra.
É impossível falar de O Nome da Rosa sem considerar seu extraordinário sucesso, tanto de crítica quanto de público. Trata-se de um desses raros fenômenos editoriais, um best-seller literário que transcende fronteiras linguísticas e culturais. Umberto Eco, um dos mais importantes teóricos da comunicação de massa do século XX, constrói sua narrativa utilizando a estrutura de um romance policial no estilo de Conan Doyle. A história se desenrola na última semana de novembro de 1327, em um mosteiro franciscano na Itália medieval.
No mosteiro, uma sombra de heresia paira sobre os monges, e o frei Guilherme de Baskerville é enviado para investigar a situação. Contudo, sua missão se complica quando sete monges são assassinados de forma misteriosa, em circunstâncias cada vez mais insólitas. A morte de um monge a cada noite — em um intervalo de sete dias e sete noites — dá início a uma narrativa tensa e violenta, que mistura humor e crueldade, malícia e sedução erótica.
Esses assassinatos transformam o frei Guilherme em um verdadeiro detetive. Ele investiga, busca provas, decifra símbolos secretos e manuscritos codificados, enquanto navega pelo labirinto do mosteiro, onde ocorrem eventos extraordinários durante a madrugada. A trama é uma fascinante combinação de mistério, erudição e reflexão filosófica.
O Nome da Rosa é, portanto, mais do que um romance de investigação de crimes: é também uma rica crônica da Idade Média, com uma narrativa que explora questões de poder, conhecimento e fé. Esta edição revisada, traduzida por Ivone Benedetti, inclui uma atualização da biografia de Umberto Eco, uma nota de revisão e o glossário com as traduções dos termos em latim.
Segundo o The New York Times, “o impulso narrativo que move a história é irresistível”.
