Triste Fim de Policarpo Quaresma é um romance que estreou como folhetim no Jornal do Commercio do Rio de Janeiro em 1911. Em 1915, o próprio autor publicou-o em formato de livro, consolidando-o como uma das obras mais notáveis do pré-modernismo brasileiro.

Policarpo Quaresma é um ufanista cuja exaltação utópica das qualidades nacionais provoca tanto curiosidade quanto escárnio. Seu patriotismo atinge o ápice quando ele redige um ofício em tupi-guarani no departamento público onde trabalha, resultando em sua internação em um hospício por seis meses.

Mesmo após sair da instituição, as aventuras quixotescas de Policarpo continuam, levando-o a confrontar a dura realidade. Triste Fim de Policarpo Quaresma não só ilustra o sonho de uma pátria mais justa e melhor, como também serve como uma sátira mordaz de um Brasil marcado pelo oficialismo e pela corrupção dos poderosos.